A praça de toiros de Almeirim sofreu uma profunda requalificação, na ordem dos 800.000 euros, que permitiu a criação de 16 lojas e a sua transformação num espaço, agora designado por Arena d´ Almeirim, para acolher espetáculos e eventos.
A apresentação da Arena d´Almeirim, que será inaugurada no dia 1 de maio, aconteceu no passado dia 7 de março no auditório da sede da Santa Casa da Misericórdia de Almeirim (SCMA), proprietária do espaço, na presença do provedor José Lobo Vasconcelos, de Rui Bento, assessor para a realização de espetáculos tauromáquicos, e dos cavaleiros tauromáquicos que participarão na corrida inaugural.
O Provedor da SCMA, José Lobo de Vasconcelos, era visivelmente, um homem orgulhoso, aquando da apresentação da Arena d´Almeirim, um renovado espaço em Almeirim, que além de manter a Praça de Touros, deixa a cidade com um espaço multiusos de excelência e virado para o século XXI.
José Lobo Vasconcelos, refere que “…é um projeto mais aberto do que o anterior, já que vamos ter este novo, chamemos-lhe “centro comercial”, com 12 espaços comerciais, sobretudo, mais dirigido para artigos regionais, num local com muito movimento de consumidores e portanto penso que será positivo para a cidade e sobretudo depois para nós também, visto que esperamos ter um retorno que nos possa vir a ajudar no nosso trabalho social, na nossa princiapal vertente e que nos dê condições poder trabalhar melhor com as pessoas que estão ao nosso cargo, que são as crianças e os idosos.
A Câmara Municipal de Almeirim comparticipou cerca de 20% do custo da obra, recebendo em contrapartida uma das lojas para instalação do posto de turismo e um bloco de casas de banho que ficarão à disposição do público que se desloca àquela zona da cidade.
Os contratos celebrados com os lojistas permitiram angariar outra parte do financiamento, tendo a SCMA recorrido ainda a fundos próprios e a crédito bancário, na convicção de que o espaço virá, a médio ou longo prazo, não só a pagar o investimento realizado, como a sustentar a obra solidária desenvolvida pela instituição, disse.
José Lobo Vasconcelos afirmou que o projeto, previsto há uma década, visou cumprir três objetivos: a recuperação de uma infraestrutura que servia apenas para a realização de duas corridas por ano, dando prejuízo; torná-la num espaço para acolher o mais diverso tipo de iniciativas – num processo que, numa segunda fase, passará pela instalação de uma cobertura – e aproveitar a sua localização para promover os produtos da região. Para o Provedor da SCMA, a concretização da segunda fase (com um custo estimado da ordem dos 600.000 euros) terá forçosamente de passar por parcerias, quer com privados quer com o município, que passaria a dispor de um espaço coberto com capacidade para 4.500 espetadores, a meia dúzia de quilómetros da capital do distrito, suprindo uma falta existente na região. “Com este projeto, queremos trazer a nossa praça novamente para a ribalta”, afirmou, salientando que, além das corridas de toiros, com destaque para a que vai acontecer em 01 de maio, estão já agendados concertos de música, feiras de vinhos, de antiguidades, de automóveis e uma “grande festa de insufláveis”, entre outras iniciativas.